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Doenças infecciosas

AIDS: sintomas

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A síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS - acquired immune deficiency syndrome ou acquired immunodeficiency syndrome) é um conjunto de sintomas e infecções que resultam do dano do sistema imunológico, causado pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV - human immunodeficiency virus).

Esta doença reduz progressivamente a efetividade do sistema imunológico e deixa os doentes susceptíveis a infecções oportunistas e a tumores. O HIV se transmite através do contato direto das membranas mucosas ou da circulação sanguínea com um fluido corporal que contém o HIV tais como o sangue, o sêmen, o fluido vaginal, o fluido pré-seminal ou o leite materno.

AIDS: sintomas

A transmissão pode envolver o sexo anal, vaginal ou oral, as transfusões sanguíneas, as agulhas hipodérmicas contaminadas, a troca de sangue entre a mãe e o feto durante a gravidez, o nascimento, a amamentação ou outro tipo de exposição aos fluidos corporais mencionados anteriormente.

Qualquer um com infecção do HIV não necessariamente tem que ter a AIDS, a menos que seu sistema imunológico tenha sido enfraquecido intensamente e comece a desenvolver doenças particularmente graves.

Quais são os sintomas do HIV e da AIDS?

Não é possível diagnosticar com segurança a infecção pelo HIV baseando-se apenas pelos sintomas.

Pessoas que vivem com o HIV podem se sentir e parecer completamente bem, mas seus sistemas imunológicos podem, no entanto, estarem danificados e podem transmitir o vírus.

À medida que o tempo passa sem tratamento efetivo, o HIV enfraquece o sistema imunológico tornando a pessoa vulnerável a infecções oportunistas. Uma vez que o HIV quebra as defesas corporais, tais infecções podem se consolidar e produzir sintomas, muitos deles intensos. Alguns tipos de câncer também se tornam comuns quando se enfraquece o sistema imunológico.

Tais sintomas não são causados, porém, pelo HIV diretamente e também não podem ser interpretados como sinais definitivos de infecção por HIV nem de AIDS.

A única forma de saber com certeza se uma pessoa está infetada pelo HIV é mediante o teste do HIV.

Algumas pessoas que ficam infetadas pelo HIV não notam nenhuma mudança imediata de saúde. Porém, alguns têm breves manifestações de um processo parecido com um resfriado, dentro das primeiras semanas de terem sido infetados, ou desenvolvem uma erupção ou linfadenopatia (doença dos nodos linfáticos com aumento de tamanho). Estes sintomas não indicam o desenvolvimento de uma AIDS e comumente desaparecem em poucos dias ou semanas.

Muitas doenças têm sintomas parecidos a resfriados ou causam linfadenopatia. Não se pode ter o HIV, a menos que se tenha tido exposição direta ao vírus, pelas vias antes mencionadas.

As diferentes fases da infecção pelo HIV

A infecção de HIV se divide geralmente em 4 fases:

Fase 1: infecção primária de HIV

Dura poucas semanas e se acompanha comumente de breves manifestações parecidas com um resfriado. Em poucas pessoas os sintomas chegam a atingir intensidade suficiente para consultar o médico.

Há grande quantidade de HIV no sangue periférico e elevada produção de anticorpos pelo sistema imunológico.

Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a infecção de HIV é uma doença contagiosa por contato e esta fase se refere ao estado inicial da doença febril aguda, em que o fator patogênico de calor invade o Pulmão e o sistema defensivo superficial. Corresponde a uma síndrome yang de calor excessivo no exterior (superfície).

Esta síndrome se caracteriza por começo agudo, de pouca duração, com febre que predomina sobre o calafrio, cefaleia (dor de cabeça), tontura, dor de garganta, sudação, cansaço, diarreia, dores musculares e articulares, erupções cutâneas, linfadenopatia generalizada (se existir acúmulo de fleuma em meridianos e colaterais).

A ponta da língua se torna vermelha ou a saburra da língua fica fina e branca ou amarela e o pulso superficial rápido.

Fase 2: fase clinicamente assintomática

Dura uma média de 10 anos e não tem manifestações clínicas importantes, embora possa acontecer inchaço de nodos linfáticos.

O nível de HIV no sangue periférico desce a níveis muito baixos, embora se mantenha a infecção, e detectam-se anticorpos no sangue.

Na MTC, esta fase indica à transmissão do calor do exterior para o interior. O qi normal (qi sadio ou qi antipatogênico) ainda é relativamente forte, porém, o calor patogênico se fortalece progressiva e silenciosamente. Corresponde a uma síndrome yang de calor excessivo no interior, que neste caso se caracteriza por ausência de sintomas, mas com língua vermelha, saburra amarela e pulso forte rápido.

Fase 3: infecção sintomática de HIV

Ao longo do tempo o sistema imunológico se danifica intensamente pela ação mantida e o fortalecimento do HIV. Os sintomas pioram à medida que o sistema imunológico se deteriora.

Aqui ocorrem as infecções oportunistas e diferentes tipos de câncer, caracterizando-se esta fase por presença de doenças multissistêmicas.

Podem acontecer manifestações do sistema respiratório, gastrointestinal, nervoso central e periférico e da pele.

Na MTC, esta fase manifesta a retenção de calor excessivo no interior e a debilitação do qi normal, como resultado da luta mantida e duradoura entre o qi normal e o calor patogênico. Esta condição favorece a transmissão do calor patogênico para vários órgãos zang - fu, o acúmulo de calor tóxico, a formação de fleuma, a estase de sangue com formação de massas e a invasão de outros fatores patogênicos externos. Este estado corresponde a uma síndrome complexa com participação de vários órgãos zang - fu e a coexistência de excesso e deficiência no interior.

Aparecem manifestações tais como:

Fase 4: progressão do HIV para a AIDS

Como o sistema imunológico se torna cada vez mais danificado, as doenças que ocorrem se tornam cada vez mais graves conduzindo finalmente ao diagnóstico de AIDS.

Na MTC, esta fase é um agravamento da fase anterior com deficiência extrema do qi normal e grande predomínio de fatores patogênicos. Manifesta-se com perda da força, febre, sudação profusa, dor de garganta, úlceras bucais, infecções, inflamação pélvica, cansaço intenso com cefaleia e vertigem, perda rápida de peso, manchas roxas na pele, diarreia, linfadenopatia, tosse seca, falta de ar, pele pálida ou roxa, hemorragias, erupções, dormência ou dor intensa das mãos ou pés, perda de controle e reflexo muscular, paralisia ou perda da força muscular, estado alterado da consciência, mudança da personalidade, deterioração mental e câncer.

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